Manaus (AM): Grito de Alerta pela produção e pelo emprego

As centrais sindicais do Amazonas se reuniram no dia 13, no Centro Cultural Povos da Amazônia, para fazer em Manaus a continuação da campanha “Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego”. Os atos aconteceram em outras Capitais do País e são mais que um protesto: são um alerta à sociedade brasileira sobre a política de importados, que vem destruindo a indústria nacional, e a de impostos do governo federal.

O evento, inicialmente marcado para começar às 17horas, foi adiado para as 19 horas. O objetivo dos organizadores era que começando o evento ao final do dia poderia pegar a saída dos trabalhadores do polo industrial, já que o evento aconteceu num local central de fácil acesso ao parque industrial.

Organizado pelas centrais sindicais, o evento levou ao conhecimento da sociedade as reivindicações de trabalhadores e empresários. “A manifestação foi no Distrito Industrial, uma região onde predomina metalúrgicos”, declara Geraldino dos Santos, secretário de Relações Sindicais da Central.

Vicente de Lima Fillizola, presidente da Força Sindical Amazonas, disse que o Estado está perdendo muitos empregos em vários segmentos. “Por exemplo, as empresas que atuam nas áreas de áudio, ar-condicionado e motocicletas estão em dificuldades devido a invasão de produtos importados”, diz.

Além dos discursos dos dirigentes das centrais houve a apresentação de Ray Douglas; do levantador de toadas do Boi Garantido, Sebastião Júnior, e do levantador de toadas do Boi Caprichoso, David Assay.

Estiveram presentes ao ato Grito de Alerta os sindicalistas e empresários, Maurício Loureiro, presidente do Conselho Superior do Norte da Indústria do amazonas; Carlos Lacerda, diretor social da Força Sindical no Amazonas; Neilson Cavalcante, presidente do Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha e Recauchutagem do Amazonas; Edilon Queiroz, da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Ubiraci Oliveira, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.

Pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo participaram os diretores Arakém (secretário-geral), Tadeu Morais (vice-presidente) e Xepa.