A primeira geração de brasileiros que cresceu em um mundo urbanizado, resultado do desenvolvimentismo de JK, regido pelas regras do capital, sentiu na carne a cisão com a antiga ordem social, na qual as leis da natureza ainda tinham força.
Para esta geração, formada por pessoas que, em geral, são filhas de pais que tiveram maior envolvimento com o mundo rural, pesava a máxima: “quando o jeito é se virar, irmão desconhece irmão”. Era a lei do dinheiro que se impunha com seus pecados, subvertendo os ensinamentos cristãos da fraternidade. Artimanhas de um mundo capitalista que ditaram um tipo de comportamento, não só na economia, através de seu modo de produção, mas também, no âmbito cultural e psicológico.
Pecado Capital
(Composição: Paulinho da Viola/1975)
Intérprete: Paulinho da Viola
Dinheiro na mão é vendaval
É vendaval!
Na vida de um sonhador
De um sonhador!
Quanta gente aí se engana
E cai da cama
Com toda a ilusão que sonhou
E a grandeza se desfaz
Quando a solidão é mais
Alguém já falou…
Mas é preciso viver
E viver
Não é brincadeira não
Quando o jeito é se virar
Cada um trata de si
Irmão desconhece irmão
E aí!
Dinheiro na mão é vendaval
Dinheiro na mão é solução
E solidão!
Dinheiro na mão é vendaval
Dinheiro na mão é solução
E solidão!
Dinheiro na mão é vendaval
É vendaval!
Na vida de um sonhador
De um sonhador!
Quanta gente aí se engana
E cai da cama
Com toda a ilusão que sonhou
E a grandeza se desfaz
Quando a solidão é mais
Alguém já falou…
Mas é preciso viver
E viver
Não é brincadeira não
Quando o jeito é se virar
Cada um trata de si
Irmão desconhece irmão
E aí!
Dinheiro na mão é vendaval
Dinheiro na mão é solução
E solidão!
Dinheiro na mão é vendaval
Dinheiro na mão é solução
E solidão!
E solidão! E solidão!
E solidão! E solidão!
E solidão! E solidão!