O governo publicou decreto no Diário Oficial que eleva de 8% para 20% a margem de preferência a vestuário, calçados esportivos e alguns produtos têxteis de produção nacional nas compras federais. Agora, quando for aberta uma licitação, o produto brasileiro que tiver custo até 20% maior do que o estrangeiro continuará com preferência de compra.
Essa é mais uma medida adotada para proteger a indústria e aumentar a produção no país. A adoção da margem de preferência aos produtos nacionais começou no ano passado como parte das ações do Plano Brasil Maior.
A aprovação da lei agradou ao presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) Aguinaldo Diniz Filho, que acredita que o setor vai começar a sentir os efeitos no segundo semestre, dependendo do ritmo de licitações realizadas. Segundo ele, as compras governamentais representam “um volume relevante para a indústria”, mas sem apontar números específicos. “Com a queda dos juros, a desvalorização cambial, a desoneração na folha de pagamentos e mais essa medida, esperamos resultados positivos. O governo está demonstrando vontade política”, afirma. (RP)