O sindicalismo foi protagonista na votação da Medida Provisória 1.045, do governo federal, cujas inovações pela Câmara precarizavam geral o mercado de trabalho e lesavam os trabalhadores de hoje e do futuro. Um dos protagonistas da articulação vitoriosa, 47 votos contra 27, é o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Ele falou à Agência Sindical.
Viagens – “Desde o início da tramitação da MP, estive em Brasília toda semana, atuando no Senado”.
Sindicalismo – “Os presidentes e outros dirigentes de Centrais e entidades foram também persistentes. O companheiro José Reginaldo, da Nova Central, até pelo fato de morar em Brasília, ajudou muito”.
Estados – “As Centrais orientaram suas Regionais a falar com os parlamentares em suas bases. Na Paraíba, por exemplo, os três senadores votaram contra a MP”.
Destaques – “Vários senadores foram decisivos. Destaco Paulo Paim, do PT; Eduardo Braga, do MDB, e Oto Alencar, do PSD. O apoio de senadores do centro foi fundamental”.
Lições – “Avançamos, é fato. Mas cada caso é um caso. Cada votação é uma votação. De todo modo, temos que trabalhar muito, sempre”.
Diálogo – “No âmbito da Força Sindical, e das demais Centrais, a orientação é ampliar o diálogo, começando pelas Câmaras de Vereadores. Precisamos fazer mais política quanto a temas de interesse dos trabalhadores e do povo”.
Núcleos – “Os núcleos sindicais do MDB e do PSD foram muito ativos”.
Paim – O site do Diap registra: Paulo Paim (PT-RS) capitaneou a vitória contra o governo no plenário. Diz o senador: “Cerca de 70% dos 14 milhões de desempregados são jovens. Mas o Priore e o Requip não criam novas oportunidades; só, empurram pra precarização. O jovem não pode ser tratado como cidadão de segunda classe.”