Nesta sexta, 28 de outubro, trabalhadores da ativa e aposentados farão manifestações em defesa do salário mínimo e dos valores das aposentadorias e outros benefícios previdenciários.
O ato começa às 8h, na rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, e prossegue em passeata até a Rua do Carmo, 171, centro, em frente ao Sindicato Nacional dos Aposentados.
É um protesto contra as pretensões do ministro Guedes e de Bolsonaro de eliminarem a correção com ganho real no valor do salário mínimo e sua vinculação aos benefícios previdenciários.
O salário mínimo já não compra uma cesta básica, não recebe aumento há quatro anos e o impacto negativo de uma medida como esta prejudicaria 56 milhões de brasileiros e suas famílias (com rendimentos atrelados ao salário mínimo): 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS – 19,5 milhões de empregados no setor privado – 12,3 milhões de trabalhadores por conta própria.
“As centrais sindicais brasileiras estão unidas na organização e divulgação deste ato, que também é em defesa da Democracia, da retomada do desenvolvimento sustentável do País, pelo voto consciente e contra o assédio eleitoral dos patrões em cima dos trabalhadores e trabalhadoras”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.