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As centrais sindicais realizaram nesta sexta-feira, 28 de outubro, um ato em defesa dos aposentados e pensionistas. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, alertou que o atual governo já declarou que não irá reajustar as aposentadorias e pensões, considerando a reposição das perdas inflacionárias e aumento real. “O salário mínimo já não é capaz de comprar uma cesta básica e não tem aumento real há quatro anos”, critica Miguel Torres.
O Sindnapi – Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical, realizou um estudo que aponta um grande impacto negativo de uma medida insensata de não reajustar o piso. De acordo com o estudo 56 milhões de brasileiros e suas famílias, que têm seus rendimentos atrelados ao salário mínimo, seriam afetados por esta medida. São 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de empregados no setor privado e 12,3 milhões de trabalhadores.
O presidente do Sindnapi, João Batista Inoncentini, ressalta que a falta de aumento real do mínimo vai prejudicar ainda mais aposentados e pensionistas, que já ganham pouco. “O povo precisa de salário mínimo digno e reajuste para os aposentados”.
Centenas de pessoas participaram da manifestação que seguiu em passeata da Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade (Sede do Sindicato dos Metalúrgicos de SP) até a sede nacional do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, à rua do Carmo, 171, Centro Histórico de São Paulo.
Diversas lideranças sindicais participaram do ato que contou também com a presença do presidente do partido Solidariedade, o deputado federal, Paulinho da Força.