Os presidentes das centrais sindicais Miguel Torres (Força Sindical), Sérgio Nobre (CUT) e Ricardo Patah (UGT) e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, integram a comitiva do presidente Lula à China, juntamente com ministros, governadores, parlamentares e empresários.
A viagem visa os investimentos e acordos bilaterais em diversas áreas, entre elas: educação, cultura, ciência e tecnologia, agricultura e finanças. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, ocupa o segundo lugar no ranking da economia mundial e esta visita, entre outras, mostra que voltamos a ter prestígio internacional, depois de quatros anos de ostracismo com o nefasto governo anterior.
Para Miguel Torres, que também preside a CNTM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, a presença de sindicalistas representa o respeito que o governo Lula tem pela democracia, pelo diálogo social e pelo movimento sindical brasileiro, representativo e atuante, e a nossa importância em ações pelos interesses econômicos, sociais e trabalhistas da classe operária.
“Os investimentos chineses no Brasil, com transferência de tecnologia e abertura de empresas e obras, são bem-vindos para a retomada do nosso crescimento produtivo e econômico. Desde que gerem empregos de qualidade, respeitem o meio-ambiente e os direitos dos trabalhadores e garantam qualificação profissional e políticas de transição perante os novos modelos produtivos e tecnológicos”, explica Miguel Torres.
Nesta jornada, além dos acordos entre os governos brasileiro e chinês, haverá um encontro com lideranças sindicais chineses para ampliarmos o intercâmbio de informações e ações conjuntas em defesa da classe trabalhadora mundial.
Vale lembrar que Brasil e China integram os BRICS (bloco formado para cooperação política, econômica e financeira entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e que a ex-presidente Dilma tomará posse nesta viagem como presidente do Banco dos BRICS, na sede do banco, em Pequim.