Múltis controlam o ouro no país e têm produção recorde

A produção de ouro no Brasil atingiu o maior volume dos últimos 18 anos. Foram 65,2 toneladas do metal extraídas legalmente do país no ano passado, o melhor resultado desde 1994. O ritmo de produção segue o compasso marcado pela rentabilidade do minério.

Entre os principais títulos de investimento, nada supera a valorização do ouro. De 2008 para cá, período marcado por sucessivas crises financeiras, o metal já acumula uma valorização de 177%, superando, de longe, qualquer aplicação de renda fixa ou variável. No caso do Ibovespa, seria preciso multiplicar o índice por cinco para se aproximar do resultado atingido pelo ouro.

A indústria nacional, porém, teve um papel ínfimo na produção, segundo informações obtidas pelo Valor com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), por meio da Lei de Acesso a Informações.

Hoje, cinco grandes companhias internacionais dominam a produção industrial no Brasil, atividade que está concentrada na lavra de minas subterrâneas, e não nos tradicionais garimpos. Do Canadá, atuam no país a Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold. A lista inclui ainda a AngloGold Ashanti, da África do Sul. Juntas, essas empresas detêm cerca de 90% da extração industrial.

A produção de ouro no Brasil atingiu o maior volume dos últimos 18 anos. Foram 65,2 toneladas do metal extraídas legalmente do país no ano passado, o melhor resultado desde 1994.

O ritmo de produção segue o compasso marcado pela rentabilidade do minério. Entre os principais títulos de investimento, nada supera a valorização do ouro. De 2008 para cá, período marcado por sucessivas crises financeiras, o metal já acumula uma valorização de 177%, superando, de longe, qualquer aplicação de renda fixa ou variável. No caso do Ibovespa, seria preciso multiplicar o índice por cinco para se aproximar do resultado atingido pelo ouro. A indústria nacional, porém, teve um papel ínfimo na produção, segundo informações obtidas pelo Valor com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), por meio da Lei de Acesso a Informações.

Hoje, cinco grandes companhias internacionais dominam a produção industrial no Brasil, atividade que está concentrada na lavra de minas subterrâneas, e não nos tradicionais garimpos. Do Canadá, atuam no país a Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold. A lista inclui ainda a AngloGold Ashanti, da África do Sul. Juntas, essas empresas detêm cerca de 90% da extração industrial.