Jornal Agora
Fonte: Folha de S.Paulo
A criação de um banco de horas por meio de um acordo coletivo entre patrões e empregadas pode ser uma alternativa para evitar o aumento de custo com horas extras de domésticas se a proposta que amplia os direitos da categoria virar lei, segundo advogados trabalhistas.
A proposta, que prevê jornada de 44 horas semanais, pagamento de horas extras e FGTS para as domésticas foi aprovada anteontem pela Câmara dos Deputados e precisa ser votada no Senado e aprovada pela presidente Dilma Rousseff para valer.
Ela só irá para o Senado depois de ser votada novamente no plenário da Câmara.
O pagamento de horas extras deve pesar no bolso dos patrões.
Se uma empregada trabalha oito horas por dia de segunda a sexta, terá jornada de 40 horas semanais.
Se aprovada a lei, deverá cumprir 44 horas.
Caso o patrão não queira compensar esse período a mais, poderia criar um banco de horas.