FONTE: Ilha de Notícias

O triste acontecimento em Santa Maria é um exemplo da importância do protagonismo social e do exercício da cidadania. Com tal declaração, o secretário-geral nacional da Força Sindical, João Carlos Gonçalves Juruna, afirma que – “cada vez mais – temos de ser fiscais de nós mesmos, independente da fiscalização do estado, de quem também devemos cobrar”.

O sindicalista lamenta que a mobilização da sociedade fosse deflagrada em razão de uma tragédia sem precedentes e assim chamar a atenção de todos para assumir o papel de agente. Como frisou,  “o combate às tragédias – como a de Santa Maria, no Rio Grande do Sul – pode começar antes da ação de Bombeiros, Polícia ou do técnico de segurança. É preciso redobrar a observância às condições dos estabelecimentos públicos, que devem oferecer segurança e um bom ambiente”, disse o dirigente sindical.

MARCHA DAS CENTRAIS – Na reunião realizada na Zona Sul de Porto Alegre, logo após o ato de solidariedade do Mundo do Trabalho às vítimas de Santa Maria, no Fórum Social Mundial Temático (FSMT2013), Juruna anunciou aos sindicalistas de todo o Brasil presentes a decisão da executiva da Central de acelerar o ritmo da movimentação em torno da Marcha das Centrais, marcada para o dia 6 de março, em Brasília.

No informe, o secretário-geral da Força relatou a reunião feita na sede da CUT, em Paulo, e revelou encontro agendado entre as seis centrais para o dia 31 de janeiro, também na capital paulista.

Juruna frisou que centralmente a Marcha cobrará da presidente Dilma promessas de campanha ainda não cumpridas, como o fim do fator previdenciário, a reposição das perdas de aposentados que ganham acima de um salário mínimo, investimentos na qualificação profissional e nos setores capazes de gerar novos empregos formais, de carteira assinada.