“O Sindicato é um instrumento de luta dos trabalhadores e tem que estar atento às necessidades da categoria. Implementamos os departamentos da Mulher, da Juventude, de Memória Sindical, Segurança e Saúde e Esporte para ajudar nessa organização, mobilizar para as lutas e promover esta integração das mulheres”, disse o presidente Miguel Torres. Miguel lembrou que a diretoria já conta com amais quatro mulheres, além de Elza, diretora financeira, e Leninha, e que o “nosso compromisso é ampliar a participação das mulheres na assessoria do Sindicato, fortalecer esta luta e ampliar seus direitos”. Na abertura do evento, foi exibido um vídeo com imagens da organização da mulher metalúrgica ao longo dos 80 anos do Sindicato e outro vídeo com uma saudação especial do presidente da Força Sindical, deputado federal Paulinho. “Vamos trabalhar para ter igualdade entre homens e mulheres. Vamos continuar nossa luta pelas 40 horas, pelo fim do fator previdenciário, que prejudica mais as mulheres do que os homens, e por mais aumento para os aposentados. Conto com vocês para essa luta no Congresso Nacional”, disse. Arakém, secretário-geral, disse que,”só vamos evoluir cada vez mais à medida que as mulheres forem ocupando espaços, adquirindo experiência e chegando onde merecem”. A diretora financeira, Elza Costa Pereira, destacou a preocupação com a violência doméstica, o assédio sexual no ambiente de trabalho, da discriminação. “É preciso saber como agir para que isso acabe”. Elza disse ainda que é preciso refletir sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho. “A mulher ganha menos que o homem e é usada para baratear a mão de obra. Onde isso acontece tem que ser denunciado.” Maria Auxiliadora, secretária da Secretaria da Mulher da Força Sindical, disse que este é um dia de reflexão. “Temos perda maior que os homens na aposentadoria, nos salários, mesmo executando a mesma função que eles”. Ela comemorou a aprovação, no Congresso, da igualdade de direitos dos empregados doméstico, e disse que “a gente só avança, o sindicato cresce, o país cresce quando as mulheres também participam.” Palestra e artesanato A médica começou falando de traição, da forma como a sociedade trata a mulher: como pessoa de segunda classe, e como ela é discriminada. “A menina é criada de forma a crescer insegura e com baixa estima. Muitas crescem achando que têm que atender o homem, cuidar de tudo, e são mal tratadas pelos parceiros. A mulher tem que ter orgulho de ser mulher, ela produz outro ser, por isso tem que ser mais forte, tem que ter orgulho da sua história, cuidar da saúde, saber o que acontece com o seu corpo, cuidar da alimentação. E não deve ficar sozinha, na luta e na dor, por isso, é importante vocês estarem aqui. Deixo uma palavra de esperança, de afeto, de luta”. Participaram ainda do encontro Maria Suse, diretora do Sindicato das Costureiras, que representou a presidente Eunice Cabral; Neusa, diretora do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação, diretores, coordenadores e assessores, que mobilizaram as mulheres para o encontro. No final, o Sindicato ofereceu um almoço às trabalhadoras e um show com as cantoras Maria Sílvia e Elaine de Império, o músico e maestro Maurício Ribeiro.
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Miguel Torres, presidente do Sindicato |
Elza Pereira, diretora de finanças do Sindicato |
Diretora Leninha, do Departamento da Mulher |
Arakém, secretário-geral, e Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional de políticas para as mulheres da Força Sindical |
Expressiva participação das companheiras; algumas trouxeram filhos pequenos |
Auxiliadora, Leninha e Elza |
Novas diretoras (eleitas) do Sindicato: Alzira, Cristina, Ester e Yara |
Participantes fazem exercício de relaxamento |
Palestra com a doutora Albertina |
Show com Maria Sílvia, Elaine de Império e Maurício Ribeiro |
Por Assessoria de Imprensa do Sindicato
Cobertura fotográfica de Jaélcio Santana e Paulo Segura