Por Sérgio Ruck Bueno
PORTO ALEGRE – Os metalúrgicos da unidade da General Motors em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, fazem assembleia amanhã para avaliar a proposta de reajuste salarial da montadora e podem decidir pela greve por tempo indeterminado. Para o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, a oferta da empresa é “intransigente” e “inevitavelmente resultará na paralisação total das atividades”.
Em nota, a entidade informou que a GM ofereceu reajuste de 8,29% para os trabalhadores, que têm data-base em primeiro de abril, além de piso salarial de R$ 1.170, 14,5% acima do valor atual. Também propôs o pagamento de R$ 8.650 como participação os resultados, R$ 2,8 mil de abono salarial e redução da jornada de trabalho de 42 horas semanais para 41,5 horas a partir de maio e para 41 horas a partir de janeiro de 2014.
Os metalúrgicos, porém, querem piso de R$ 1.712, reajuste de 12% para quem recebe acima deste montante, abono de R$ 4,5 mil, R$ 12 mil como participação nos resultados e jornada de 40 horas. Conforme o sindicato, as reivindicações buscam a isonomia salarial dos funcionários de Gravataí com os trabalhadores das fábricas da GM em São Caetano do Sul e São José dos Campos, ambas em São Paulo.