1 milhão de pessoas passaram pelo 1º de Maio das centrais

Jaelcio Santana

MiguelTorres falou da falta de diálogo do governo com os trabalhadores

Os sindicatos ligados à Força Sindical iniciarão a partir desta quinta-feira (2), uma campanha de reposição salarial nas portas das empresas: sempre que a inflação chegar a 3% os dirigentes sindicais vão reivindicar o repasse do valor correspondente aos salários, informou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, em discurso realizado no ato político durante a comemoração do 1º de Maio, na Praça Campo de Bagatelle, na zona Norte de São Paulo.

A comemoração reuniu as centrais Força Sindical, CTB, UGT e Nova Central. Começou às 7h com a apresentação dos novos talentos e, a partir das 9 horas, iniciou a transmissão pela Rádio Tupi; vinte artistas consagrados se apresentaram entre os sorteios dos carros.

No ato político participaram o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os ministros Manoel Dias, do Trabalho, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-geral da Presidência da  República, além dos senadores Rodrigo Rolemberg (PSD-DF) e os deputados Roberto Santiago PSB-SP), Maria Hering (PDT-MG), a vereadora professora Sonia, de Carapicuíba.

O presidente do Sindciato e da CNTM, Miguel Torres, criticou a falta de diálogo do governo com os trabalhadores e anunciou o início de uma campanha pela reposição salarial na categoria.

Coube ao secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, apresentar o ato representando a Central. Fizeram discursos os seguintes dirigentes: Eunice Cabral (Costureiras),Luiz Carlos Motta (Comerciários), Antonio de Sousa Ramalho (Construção Civil), Danilo Pereira da Silva (Químicos e presidente da Força Sindical SP) e João Batista Inocentini (Aposentados).

Todos cobraram do governo o atendimento às reivindicações dos trabalhadores, como o fim do fator previdenciário, redução da jornada e recuperação do poder de compra com a reposição da inflação.

Jaelcio Santana