Eleno Bezerra, presidente do Sindicato/CNTM

“A palavra de ordem é mobilização. Sem mobilização, o patrão não nos ouve, nossa luta é fraca, não há conquista, condição igualmente essencial para o avanço da luta sindical, política e democrática.

Entregamos nossa pauta aos grupos patronais e demos prazo de 15 dias para apresentarem um calendário de negociações, senão, vamos iniciar a greve pipoca – cada dia numa empresa e local -, como forma de pressão.

Mas, para fazer greve, os trabalhadores têm de estar mobilizados, informados, pelo seu Sindicato, e conscientes da importância de participar da luta.

Temos exemplos de bons acordos salariais firmados pelos metalúrgicos do Paraná e de São Bernardo. Foram conquistados com greves e após exaustivas negociações. Em tempos de crescimento econômico, engana-se quem pensa que não precisamos nos mobilizar, pois os patrões nunca estão dispostos a dividir seus lucros. Se não pressionarmos, o resultado será a perda de um bom aumento salarial”.

Opinião de Eleno Bezerra – presidente do Sindicato dos Metalúrgicos

de São Paulo e Mogi e da CNTM, publicada no Jornal Visão Trabalhista do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco.
 
Assembléias realizadas no dia 8 de setembro de 2008 em São Paulo (fábricas: Pazzini, Artok e Maia)

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Leitura atenta aos jornais do Sindicato (Pazzini)      
Eleno e diretor Valdir coordenam assembléia de mobilização na Artok      
Eleno e diretor Valdir coordenam assembléia de mobilização na empresa Grupo Maia
    
Autor: Fotos de Jaélcio Santana
Fonte: Assessoria de Comunicação