Na capital paulista, a cesta básica custou, em maio, R$ 342,05 o que manteve São Paulo como a cidade mais cara entre as 18 pesquisadas pelo DIEESE. Em relação a abril, houve queda de 0,65% nos gêneros essenciais. No acumulado do ano, a alta foi de 12,18%. Já na comparação com maio de 2012, o aumento é de 20,57%.
Em maio, oito dos 13 itens que compõem a cesta paulistana apresentaram retração: tomate (-10,64%), açúcar refinado (-4,55%), óleo de soja (-2,50%), café em pó (-1,18%), manteiga (-0,76%), farinha de trigo (-0,25%), carne bovina (-0,24%) e pão francês (-0,12%), os três últimos, com retrações menores do que a cesta. Os preços do arroz não variaram, e os outros quatro produtos, encareceram no mês: batata (9,92%), feijão (6,04%), leite in natura (2,17%) e banana (0,33%).
Mantendo o comportamento dos últimos meses, apenas o açúcar refinado (-11,68%) apresentou recuo nos preços na comparação anual. A batata (95,59%) lidera a alta de preços, seguido por outros três produtos que registraram variações acima da encontrada para o total da cesta: tomate (76,70%), farinha de trigo (25,40%) e feijão (21,22%). Os outros oito itens tiveram alta abaixo do preço médio da cesta: arroz (20,10%), pão francês (19,15%), leite in natura integral (14,14%), manteiga (10,25%), banana nanica (6,06%), café em pó (5,13%), carne bovina (4,75%) e óleo de soja (0,65%).
Devido ao barateamento do custo da cesta no mês, o trabalhador paulistano cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir, em maio, 110 horas e 59 minutos para comprar os mesmos produtos que, em abril, exigiam a realização de 111 horas e 43 minutos. Em maio de 2012, o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta era de 100 horas e 20 minutos.
Em maio, o custo da cesta, em São Paulo, comprometeu 54,84% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em abril, o percentual exigido era de 55,20%. Em maio de 2012, a parcela do salário mínimo liquido gasta com os gêneros alimentícios equivalia a 49,58%.
Sub-seção Dieese- Metalúrgicos SP
Poder de Compra do Salário mínimo
– Em maio 2013, o custo da cesta básica em São Paulo comprometeu 54,84% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários.
– Em maio de 2012 , a parcela do salário mínimo liquido gasta com os gêneros Alimentícios correspondeu a 49,58%.