Tiago Santana |
As mulheres da Força Sindical e demais centrais fizeram na terça-feira, 3 de dezembro, uma panfletagem em São Paulo como parte das atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, organizada pelo Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais.
A diretora Leninha, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, participou da manifestação que reuniu cerca de 300 pessoas. “Lutamos pela igualdade salarial entre homens e mulheres, pela eliminação do assédio moral e sexual e pelo fim da violência contra a mulher”, diz Leninha.
Vale ressaltar que, além dos danos físicos, psicológicos e morais, a violência tem consequências graves no mundo do trabalho, desde a busca do emprego, pois a companheira pode estar desmotivada e marcada pela covardia de quem a agrediu, ou quando ingressa no mercado de trabalho e tem dificuldade de permanecer, se promover e até mesmo de desempenhar suas tarefas.
No material distribuido à população, há a informação de que “a cada cinco dias da ausência da mulher no trabalho, um é decorrente de violência sofrida no lar”.
A campanha também divulga um Disque-Denúncia: Ligue 180
Campanha Mundial dos ‘16 Dias de Ativismo’
Foi lançada em 1991, quando 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL na sigla em inglês), lançaram o movimento com o propósito de denunciar as várias formas de violência contra as mulheres.
As participantes escolheram um período de datas históricas importantes para deflagrar a campanha. No Brasil, a abertura do movimento foi antecipada para o 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra, passando pela data original 25 de Novembro – Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres – e com término programado para 10 de Dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos.