Aumento no salário mínimo, conquistas de categorias e avanços por empresa mantêm a continuidade dos ganhos do trabalhador em 2014.
Mínimo – Subiu 6,78% em 1º de janeiro, chegando a R$ 724,00. O valor equivale a 2,23 cestas básicas, maior poder de compra desde 1979.
O Dieese informa o alcance do novo mínimo, “maior acordo coletivo do mundo”, segundo o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto. Veja: 48,2 milhões de pessoas com rendimento referenciado no mínimo; aumento coloca R$ 28,4 bilhões na economia.
Categoria – Os 750 mil metalúrgicos ligados à Força Sindical no Estado de São Paulo recebem salário de janeiro nos próximos dias com reajuste de 8%. Em alguns grupos patronais, paga-se última parcela do abono salarial negociado, de 20 e 22%.
Santa Catarina – Trabalhadores nas indústrias de carnes e derivados da alimentação obtêm reajuste de até 9,22%. Aumento real de 2,01% a 3,66%.
Esportes – Os 60 mil trabalhadores em clubes e entidades esportivas do Estado de São Paulo conquistaram 1,54% de aumento real e cesta básica mensal de R$ 75,00.
Bosch Curitiba – Mais de 3 mil trabalhadores. Acordo do Sindicato dos Metalúrgicos assegura: 2,5% de aumento real em janeiro de 2014, de 2015 e de 2016. A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será conforme metas de produtividade. O teto máximo foi estipulado em R$ 10.400,00 por trabalhador.
Cummins Guarulhos – Cada um dos 1.500 trabalhadores recebeu R$ 5.688,22 referente à PLR de 2013. Soma: R$ 8,5 milhões. Equivalente a 284 carros populares e a mais de 7.400 salários mínimos.
Novo teto da PLR – Subiu em 1º de janeiro para R$ 6.270,00. Antes, estava em R$ 6 mil.
Comerciários – A Agência Sindical tabula os ganhos dos 500 mil comerciários paulistanos. Divulgaremos amanhã.
Avanços – Os ganhos na renda dos trabalhadores ocorrem também numa conjuntura de crescente formalização da mão de obra. Em 2002 eram 28,7 milhões registrados em Carteira. Atualmente, número chega a 48,6 milhões.
Fonte: Dieese (www.dieese.org.br); IBGE (www.ibge.gov.br); Sindicatos e Centrais.