Mais uma vez as centrais sindicais mostraram que vão reforçar a unidade este ano para atingir seus objetivos, entre os quais emplacar a agenda da classe trabalhadora, cujas principais reivindicações são a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial, revogação da lei que instituiu o Fator Previdenciário e a regulamentação legal da terceirização.
Em reunião realizada no dia 15 de janeiro, os dirigentes da Força Sindical e das demais entidades decidiram promover a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, a ser realizada em Brasília, provavelmente em abril. Com esta ação, tencionamos pressionar o governo e o Congresso a atender às bandeiras unitárias do movimento sindical.
Não vamos dar trégua ao governo. Entendemos que as nossas reivindicações, se aprovadas, trarão benefícios ao País. Haverá aumento do consumo, da oferta de emprego e elevação do poder de compra dos salários. É a configuração do círculo virtuoso na economia: mais salário, mais consumo, mais produção e mais emprego.
Os representantes das Centrais vão solicitar uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para apresentar suas reivindicações. Esperamos que ela nos receba ainda em janeiro para iniciarmos as negociações sobre os itens da Pauta Trabalhista.
Vamos enfrentar grandes desafios, mas manteremos o compromisso com os trabalhadores na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. É fundamental realizarmos grandes manifestações de massa por um desenvolvimento econômico social e ambiental e implementar a agenda do Trabalho Decente.