A estimativa da inflação para 2014, segundo projeções do Banco Central (BC) divulgadas nesta 2ª feira (3), dão conta de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 6,3%, bem acima da meta de inflação de 4,5% definida pelo governo e muito próximo do limite máximo da meta estipulada, de 6,5%. Já o PIB deve fechar com uma expansão de 0,7% após 4 anos do governo Dilma.
Na prática, isto significa que a inflação está aí, batendo em nossas portas. E os trabalhadores de menor renda são os mais afetados pelas consequências provocadas pela taxa inflacionária, superior, inclusive, à média dos aumentos reais conquistados durante este ano. A inflação traz consigo uma série de fatores nocivos para os trabalhadores, como a desindustrialização, que atenta contra as empresas e a sobrevivência dos empregos.
A saída é um planejamento voltado ao desenvolvimento do País, com investimentos e incentivos para a melhoria da competitividade e do nosso parque industrial. Enquanto a rotatividade da mão de obra não for controlada e a taxa de juros for mantida nas alturas, o buraco, assim como a inflação, tende a ficar maior.