O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes vai realizar vários atos de mobilização da campanha salarial em várias regiões da cidade pelo aumento salarial e pela jornada de 40h semanais.
O calendário de manifestações é o seguinte:
Zona Sul: amanhã, sexta-feira, dia 25, às 6h, canteiro central da Avenida das Nações Unidades, altura do nº 22.002, em frente à MWM Motores, bairro Jurubatuba. O ato vai reuniu trabalhadores metalúrgicos de várias fábricas metalúrgicas da região.
Santo André: dia 28 (segunda-feira), às 6h, vai reunir trabalhadores metalúrgicos do município em frente à Magnetti Marelli, antiga Cofap – rua Padre Manoel da Nóbrega, próximo à estação de trem Capuava. O ato, a ser comandado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, vai reunir trabalhadores da TRW, Iluma e Borlem, o deputado federal Vicentinho, relator da PEC 231 (da redução da jornada), os presidentes da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, além de dirigentes de vários sindicatos da Grande São Paulo.
Mogi das Cruzes: dia 29 (terça-feira), às 8h, em frente à Valtra (rua Capitão Francisco de Almeida, 695, bairro Brás Cubas). O ato vai reunir cerca de 1.300 trabalhadores de várias fábricas, entre elas, Elgin, Nachi, Schneider.
Zona Leste: dia 6 de outubro, em local a ser definido.
“A mobilização será permanente pelo atendimento das nossas reivindicações, não vamos aceitar papo de crise”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.
Negociações
As negociações já estão acontecendo, mas o comando de negociação ainda não recebeu proposta de nenhum dos grupos patronais. A pauta tem mais de 140 cláusulas, sociais e econômicas, entre elas, a reposição das perdas salariais, aumento real de salário, piso unificado, estabilidade para os acidentados no trabalho e portadores de doenças profissionais, estabilidade para os delegados sindicais, redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
O percentual de aumento salarial será definido no decorrer das negociações. “Vamos, primeiro, acompanhar o crescimento da produção e os índices de inflação para, então, definir o aumento a ser reivindicado”, esclarece Miguel Torres.
A data-base é 1º de novembro e envolve cerca de 800 mil trabalhadores, representados por 53 sindicatos metalúrgicos do Estado, mais a Federação dos Metalúrgicos do ESP, ligados à Força Sindical.