Fornecedora de peças para montadoras não apresentou proposta de PLR e os trabalhadores decidiram manter a greve que começou na quinta passada (15). Caso a empresa não se manifeste, amanhã, às 6h, tem nova assembleia.
Os 300 metalúrgicos da Thyssenkrupp Bilstein (antiga TK Sofedit), em São José dos Pinhais (PR) decidiram em assembleia, hoje pela manhã, manter a greve pela Participação nos Lucros e Resultados 2010 (PLR 2010). Com isso, a greve na empresa, que começou na quinta passada (15), entra no terceiro dia. Por enquanto a empresa não apresentou nenhuma proposta que viesse de encontro a necessidade dos trabalhadores, que permanecerão em frente à empresa durante todo o dia de hoje. Caso a empresa não se manifeste, amanhã , às 6h, acontecerá nova assembleia para definir os rumos da greve.
A proposta dos metalúrgicos é que a empresa pague uma PLR de R$ 5 mil para 100% das metas e adiantamento da primeira parcela no valor de R$ 3 mil. Na última proposta, rejeitada em assembleia, a empresa ofereceu uma PLR de R$ 3 mil para 100% das metas e pagamento da primeira parcela no valor de R$ 1,8 mil, valor muito baixo levando-se em conta que a empresa estipula metas de produção inatingíveis. A insatisfação dos trabalhadores também é grande pela demora da empresa em implantar um plano de cargos e salários.
A Thyssenkrupp Bilstein é fornecedora de autopeças e entre seus clientes estão as montadoras Renault e Volvo.
(Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba)