Em plenária realizada hoje de manhã, na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado, os 54 sindicatos de metalúrgicos da Força Sindical no Estado decidiram aguardar somente até a próxima sexta-feira, dia 24, por uma contraproposta salarial satisfatória dos grupos patronais, para levar para os trabalhadores. E aprovaram paralisações nas empresas a partir da próxima segunda-feira, se a contraproposta não for apresentada.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo vai fazer uma assembléia-geral da categoria no dia 24, às 18h, em sua sede (rua Galvão Bueno, 782, Liberdade) para deliberar os rumos da campanha salarial. “Ainda estamos tendo dificuldades com alguns grupos e vamos buscar acordo direto com as empresas se não pudermos fechar o acordo salarial com os representantes patronais”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.
A categoria, formada por 750 mil trabalhadores, reivindica reajuste salarial que reponha a inflação dos últimos 12 meses, aumento real, melhoria do piso salarial, jornada de 40h semanais, fim da terceirização e do trabalho precário. A data-base é 1º de novembro.
Grupos patronais: grupo 10 (Fiesp- Federação das Indústrias do ESP), Grupo 2 – Sindimaq (máquinas e equipamentos) e Sinaees (eletroeletrônicos); Grupo 19-3 (trefilação e laminação de metais; balanças, artefatos de metais não-ferrosos, refrigeração, condutores elétricos, esquadrias); fundição; Sindisider (produtos de siderurgia).