A Cipa contribui de fato para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais nos ambientes de trabalho?
Não uma Cipa burocratizada, fajuta, eleita “para inglês ver”, apenas para cumprir a legislação, numa empresa
onde o empregador não prioriza as questões de Segurança e Saúde do Trabalhador (SST).
Agora, uma Cipa legitimamente eleita pelos trabalhadores, instalada numa empresa onde a cultura da SST seja presente, faz a diferença, além de facilitar outras leituras quanto à qualidade e produtividade, de forma mais humana e comprometida. Neste caso a Cipa certamente trará resultados que vão além das questões da SST, potencializando uma competitividade saudável, duradoura, onde todos, patrões e trabalhadores, sairão lucrando.
A Cipa, além da consciência da sua missão por todos os envolvidos, deverá fazer um plano de trabalho simples, que
contemple objetivos, metas, cronograma de execução e estratégia de ação como ferramentas de trabalho para
uma gestão competente.
Uma Cipa produtiva deve conhecer todos os riscos existentes no local de trabalho, levantados por meio de um
mapa de riscos feito pelos próprios cipeiros com os trabalhadores, estudar e discutir propostas de melhorias ou soluções para eliminar os riscos constatados, defi nir com os colegas de trabalho as prioridades e negociar as propostas com a empresa, monitorar todas as etapas das mudanças e atuar em sintonia total com todos os programas de prevenção adotados pela empresa.
Esta, sim, é a Cipa que a Força Sindical quer nas empresas brasileiras!