Desde ontem à noite, segunda-feira, 11 de agosto, os cerca de 1.300 metalúrgicos da Prada (embalagens metálicas) estão em greve por: equiparação salarial; plano de cargos e salários; Participação nos Lucros ou Resultados (PLR); eleição de uma comissão representativa de 8 trabalhadores (para discutir os problemas na empresa, juntamente com o Sindicato da categoria); retorno de 4 produtos que foram retirados da Cesta Básica; alimentação de qualidade; respeito aos atestados médicos e pagamento dos dias em que os trabalhadores passarem pelo atendimento médico nas clínicas conveniadas; e resolução de problemas do crachá.
Segundo o diretor Carlos Augusto dos Santos, o Carlão, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical, a Prada está irredutível com relação a estas reivindicações. “Os trabalhadores em assembléia decidiram, então, dar um prazo até quarta-feira, 13 de agosto, para a empresa negociar com o nosso Sindicato esta série de reivindicações. Se não houver um posicionamento favorável, vamos encaminhar à questão ao TRT”, avisa o diretor.