Em torno de 200 mulheres de várias categorias iniciaram no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no bairro da Liberdade, a caminhada de encerramento do Março Mulher da Força Sindical até o centro de São Paulo, nesta segunda-feira, 30 de março.
Miguel Torres, presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical, prestigiou a manifestação e defendeu a pauta feminina contra a violência e por igualdade de direitos na sociedade brasileira. Ele também convocou as companheiras para que continuem firmes da mobilização contra as MPS 664 e 665 (que dificultam o acesso aos benefícios trabalhistas e previdenciários, entre os quais seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão) e informou que nos próximos dias 7, 8 e 9 de abril serão realizadas em Brasília as audiências públicas para debater estas MPs, que são o último passo antes da votação.
“As mulheres fortalecem nossa frente de ação em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, por intermédio de uma vigília intensa da Força Sindical no Congresso Nacional e junto aos parlamentares nos Estados de origem, para que os deputados e senadores votem contra as MPs”, explica Miguel Torres.
A diretora de finanças do Sindicato, Elza Costa Pereira, também esteve presente à manifestação, e ressaltou a participação da mulher metalúrgica nas diversas atividades do Março Mulher da Força Sindical. Vale lembrar que, além de Elza, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo conta também na diretoria com as companheiras Leninha (responsável pelo Departamento da Mulher), Ester, Cristina, Yara e Alsira, além de assessoras e ativistas mulheres nos locais de trabalho que, de forma coletiva, têm tido expressiva participação nas lutas por igualdade de oportunidades no mercado de trabalho e nos demais setores da sociedade.
A caminhada foi liderada por Maria Auxiliadora, secretária nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical, que em seu discurso pediu a revogação das MPs 664 e 665. “Estamos nas ruas para sensibilizar a sociedade e pressionar o governo para que estas MPs, que afetam ainda mais as mulheres, sejam derrubadas”, afirmou.