É público e notório que o desemprego no Brasil vem crescendo a cada dia. Todos os noticiários, de todos os meios de comunicação, não nos deixam esquecer que postos de trabalho estão sendo perdidos em todos os segmentos profissionais (uns mais, outros menos).
Mas a pior lembrança é justamente a daquele trabalhador – ou daquela trabalhadora –, que perdeu seu emprego e não sabe como vai sustentar sua família.
Dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referentes ao trimestre encerrado em fevereiro último, dão conta que a taxa de desemprego ficou em 7,4%, alcançando a casa de 7,4 milhões de pessoas desempregadas no País, contra 6,5 milhões – ou 6,5% – no trimestre anterior, de setembro a novembro de 2014. E, pior: Segundo estudo divulgado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), a taxa de desemprego no Brasil deve continuar crescendo, atingindo 7,1% em 2015 e 7,3% em 2016 e, também, em 2017.
O fato é que, enquanto cresce desenfreadamente o desemprego, o governo conseguiu que a Câmara Federal aprovasse a MP 665, que restringe o acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego e ao abono salarial, dificultando a vida dos trabalhadores. Coisas do Brasil!
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes