Voltamos a bater na mesma tecla! O desemprego, no nosso País, não para de crescer, enquanto, claro, a produção, o consumo e o PIB nacional despencam. Não à toa o Brasil é o País que mais piora em relação às outras nações emergentes.
Apenas a indústria de máquinas e equipamentos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – Abimaq, fechou, nos últimos doze meses encerrados em julho, mais de 33 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego, no segundo trimestre de 2015, foi a maior desde 2012, início da série histórica, chegando a 8,3%, segundo o IBGE.
E agora chega a presidenta Dilma assumindo que o governo demorou a perceber a gravidade da crise econômica, e pedindo ajuda ao setor produtivo.
É, presidenta, a crise não é uma simples ‘marolinha’. Ela está mais para um tsunami. E o movimento sindical vem, há tempos, alertando para a seriedade da situação.
Algo tem de ser feito, com urgência, para que as empresas, e os empregos por elas mantidos, sejam protegidos. É hora de arregaçar as mangas, esquecer a atual e equivocada política econômica e colocar em prática novos métodos, capazes de nos fazer retomar o crescimento econômico.
Baixar os juros, baratear o crédito e investir na indústria são fatores que vão ajudar no combate à recessão. Assim como abrir um canal de diálogo com o movimento sindical!
Miguel Torres
presidente do Sindicato, CNTM, Força Sindical