As atividades do ‘Março Mulher’ da Força Sindical foram encerradas nesta quarta-feira, com um ato e uma caminhada que saiu da sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, na Liberdade até a Superintendência do INSS, no Viaduto Santa Ifigênia.
Cerca de 500 mulheres, sindicalistas de várias categorias e trabalhadoras, com faixas de “NÃO à Perda de Direitos na Reforma da Previdência” e “Ratificação da Convenção 156, DA OIT” participaram do encerramento e entregaram à superintendente do INSS um documento repudiando sete pontos apresentados pelo governo para a reforma da Previdência Social, entre eles, a unificação do tempo de contribuição para aposentadoria de homens e mulheres. Hoje, as mulheres se aposentam com 30 anos de contribuição e os homens com 35 anos.
No ato, Miguel (foto) enalteceu as ações das mulheres que durante um mês debateram a questão da igualdade, da violência, do assédio moral e estão avançando na sua luta. Ele transmitiu a todas o abraço do deputado federal Paulinho da Força, presidente da Central, falou da crise e das perseguições ao movimento sindical que visam tirar direitos. “A crise é geral, mas quem mais sofre são os trabalhadores, com a perda dos seus empregos e da renda. Temos que estar preparados para impedir os ataques aos direitos, porque é na crise que aparecem as aves de rapina”, disse.
O secretário-geral, Arakém, parabenizou as mulheres “pela sua luta, coragem e dedicação em buscar o espaço que merecem”.
A diretora financeira, Elza Costa, disse que “a luta é árdua, mas as mulheres têm questões específicas a tratar e é importante que homens e mulheres olhem para essa luta”.
A diretora Leninha, coordenadora do Departamento da Mulher do Sindicato, reforçou que “essa luta pela igualdade e justiça social não é só das mulheres, mas dos homens também”.
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