Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, em relação ao trimestre encerrado em dezembro do ano passado, houve retração de 5,2% na indústria geral (645 mil pessoas), de 4,8% na construção (380 mil pessoas), de 1,9% na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (299 mil pessoas) e de 1,6% no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (280 mil pessoas).
Nos demais grupamentos de atividade não houve variação estatisticamente significativa. Frente a igual trimestre do ano passado, houve aumento em transporte, armazenagem e correio (4,3%, 184 mil pessoas); serviços domésticos (4,3%, 258 mil pessoas); alojamento e alimentação, (4%, 173 mil pessoas); e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, 358 mil pessoas).
Nos grupamentos da indústria geral e da informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, verificou-se queda de 11,5% (menos 1,5 milhão de pessoas) e de 6,3% (menos 656 mil pessoas), respectivamente. Os demais grupamentos ficaram instáveis, informou o IBGE.
Por ocupação, na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2015, apenas os trabalhadores domésticos apresentaram aumento no rendimento médio, de 2,3%. As demais categorias não tiveram variação significativa em seus rendimentos, segundo o IBGE. Em relação ao mesmo período do ano anterior, na categoria dos trabalhadores por conta própria houve redução de 3,9% no rendimento médio. As demais categorias apresentaram estabilidade em seus rendimentos.
Por grupamento de atividade, em relação ao último trimestre do ano passado ocorreu retração de 4% na renda dos trabalhadores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura e alta de 2,3% no grupamento dos serviços domésticos. Nos demais grupamentos não houve variação.
Frente ao mesmo trimestre do ano passado, observou-se retração de 8% nos rendimentos da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, e de 5,5% no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado formal de trabalho registrou, em março, um saldo negativo de 118.776 postos. Isso significa que mais vagas de trabalho com carteira assinada foram fechadas do que preenchidas no mês passado. Com o resultado, o País completou 12 meses consecutivos em que as demissões superaram as contratações.
No trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com a Pnad, a taxa de desemprego no País acelerou mais uma vez e ficou em 10,2%. Já a população desocupada totalizou a marca histórica de 10,4 milhões, crescendo mais de 40% em um ano.
A Pnad Contínua referente ao ano de 2015 mostrou que contingente de desocupados passou de 6,7 milhões de pessoas em 2014 para 8,6 milhões, quase 2 milhões de desempregados a mais. A taxa média de desemprego ficou em 8,5% no ano passado e foi a maior da série histórica do estudo.