O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, criado em 29 de outubro de 2009, em homenagem aos Auditores Fiscais do Trabalho Erastóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, assassinados dia 28 de janeiro de 2004, durante vistoria a fazendas em Unaí (MG), foi celebrado pela primeira vez nesta quinta-feira (28).
A programação em comemoração à data contou com atividades em várias cidades brasileiras, incluindo o “I Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Escravo”, em São Paulo, dias 28 e 29, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
O projeto que deu origem à lei estabelece que a ‘Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo’ será lembrada sempre no período em que estiver incluído o dia 28 de janeiro. Nesta quinta, o Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) também realizou uma manifestação, em Brasília, para exigir a punição dos suspeitos de comandar a chacina.
Grupo Móvel – Para combater a exploração ilegal de mão de obra, foi criado em 1995 o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) do Ministério do Trabalho. De 2003 a 2009, o grupo libertou 30.309 trabalhadores da condição análoga à de escravo, com um total de 740 operações, inspeção de 1.671 estabelecimentos, 20.704 autos de infração lavrados e o pagamento de R$ 49.460.717,27 em indenizações trabalhistas.