O Sindicato realizou nesta quarta-feira (24), na zona sul, a segunda assembleia regional de mobilização da Campanha Salarial e focou na garantia dos direitos e do aumento salarial. O ato foi realizado no canteiro central da Avenida das Nações Unidas, em frente à fábrica de motores MWM, e reuniu cerca de quatro mil trabalhadores de empresas da região. Os diretores responsáveis pela convocação foram Carlão, Cristina, Jamanta, José Silva, Lourival, Nivaldo, Teco e Tito.
“Nossa data-base é 1º de novembro, mas estamos antecipando as ações de mobilização porque vamos ter uma campanha salarial difícil. Estamos sofrendo um ataque forte aos direitos trabalhistas e os patrões vão aproveitar a crise econômica para negar aumento e querer tirar benefícios da convenção coletiva. A categoria precisa estar preparada para o enfrentamento”, afirma o presidente do Sindicato, Miguel Torres.
O secretário-geral, Arakém, alertou: “é importante que todos percebam a situação que estamos vivendo, empresas fechando, crise política, roubalheira generalizada, desemprego. Só tem um jeito de mudar as coisas, é o trabalhador acordar e ir pra rua. O país é rico, mas a riqueza, produzida pelos trabalhadores, está nas mãos de poucos. Queremos fazer uma boa campanha, garantir nosso aumento, mas também as cláusulas sociais da convenção coletiva, entre elas, as que dão estabilidade para os acidentados no trabalho. Para isso, precisamos estar juntos para fazer a melhor campanha salarial”, afirmou.
Diretora Cristina: “Não podemos aceitar a crise nas nossas costas. Mas se não nos unirmos não vamos chegar ao resultado que almejamos.”
Diretor Tito: “O que estamos fazendo aqui hoje é lutar para mantermos nossas conquistas. Vamos à luta pelo aumento e todo chamado do Sindicato vamos atender”.
Diretor Nivaldo: “A cada ano nossa campanha fica mais difícil e, com essa crise, os empresários estão aproveitando para querer tirar direitos. Não podemos permitir.”
Diretor Jamanta: “Precisamos ficar alertas porque os nossos direitos estão em jogo. Vamos trazer mais trabalhadores para a luta e fortalecer nossa campanha”.
Lourival: “O objetivo é preparar a categoria para o debate da campanha salarial e chamar a atenção para o que está acontecendo no Congresso Nacional, com os empresários querendo tirar direitos. É uma disputa entre a classe trabalhadora e o capital”.
Diretor Zé Silva: “A maioria do Congresso Nacional está lá para defender os interesses dos que nos exploram. O momento é de defender a herança que herdamos dos nossos pais e antes deles, porque todos os direitos que temos são fruto da luta da classe trabalhadora”.
Diretor Carlão: “Nossa luta é mais árdua do que imaginamos e independe do governo que está aí. Para buscar a reposição é preciso mobilização e disposição de lutar”.
Teco: “Vamos acordar para esta luta, não podemos deixar que mexam com os nossos direitos, com nosso salário, nosso emprego”.
