Os juros nas alturas e o desemprego continuam preocupando os trabalhadores brasileiros. São os juros – que apesar das últimas reduções conta-gotas continuam altos – um dos principais responsáveis pela crise econômica que assola nosso País, e o desemprego desenfreado a consequência que mais penaliza os trabalhadores.
Na próxima reunião do Comitê de Política Monetária – Copom, nos dias 21 e 22, a Força Sindical estará realizando ato por uma redução drástica na taxa de juros como forma de o País retomar o caminho do seu desenvolvimento econômico.
Quanto ao desemprego, que já alcançou a casa dos 12,3 milhões de trabalhadores desempregados, as previsões não são nada otimistas. Segundo a OIT, Organização Internacional do Trabalho, a projeção é que, só em 2017, cerca de 1,2 milhão de trabalhadores devam engrossar a estatística dos desempregados. Para os analistas econômicos, 2017 deverá ser um ano mais de estabilização do que de recuperação dos empregos.
O governo precisa acordar urgentemente para essas duas questões – entre outras tão importantes quanto. Baixar os juros, permitindo uma reação da economia e uma consequente geração de postos de trabalho, é fundamental para a sobrevivência das famílias brasileiras e para que a tremenda desigualdade social hoje existente seja amainada consistentemente.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho
presidente da Força Sindical