As “reformas” Trabalhista e da Previdência e a Terceirização são agressões aos trabalhadores e às trabalhadoras e merecem o repúdio do movimento sindical com protestos, manifestações e mobilizações de esclarecimento aos parlamentares e à sociedade.
Todos precisam saber que para o Brasil sair da recessão não pode ser através da restrição e retirada dos direitos. A solução passa pela retomada do desenvolvimento econômico, com valorização da produção nacional, geração de empregos, mercado de consumo reaquecido, garantia dos direitos, trabalho decente e justiça social.
Neste sentido, vale lembrar que já oferecemos à Nação importantes propostas: Pauta Trabalhista, Renovação da Frota de Veículos e Compromisso pelo Desenvolvimento (em parceria com o setor produtivo do País). Se o governo federal quisesse realmente enfrentar a recessão, já deveria ter colocado em prática estas medidas há muito tempo!
Corpo a corpo – Os parlamentares e demais líderes políticos e partidários precisam ser “sensibilizados”, para que não votem contra os trabalhadores. Defendemos as ações em seus gabinetes no Congresso Nacional, em Brasília, e nas bases eleitorais, para lembrá-los das eleições de 2018 e que os trabalhadores darão às costas a quem votar contra os direitos.
Vamos continuar unidos na mobilização de base, conversando diariamente com os trabalhadores e chamando-os, por meio do lema “Nenhum direito a menos!”, para as nossas ações de resistência.
Não há sentido em negociar as nefastas “propostas” do governo, que beneficiarão apenas uma pequena parcela da sociedade e não irão melhorar o padrão de vida da grande maioria da população.
O primeiro e sempre histórico caminho é resistir, até o fim, para evitar uma estrondosa derrota do sindicalismo e dos trabalhadores. Não podemos ser cúmplices desta cruzada do governo que, aliado ao Capital, quer destruir as conquistas previdenciárias, trabalhistas e sociais do nosso povo, fruto de muitos anos de luta!
Miguel Torres
presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical