Trabalhadores da Alstom em estado de greve

Os 600 trabalhadores da Alstom Transporte, na Vila Anastácio/Lapa, região oeste de São Paulo, em assembleia realizada no dia 23 de agosto, terça-feira, entraram em estado de greve pela falta de respeito que a empresa vem tendo com os trabalhadores.

Segundo o diretor David Martins, os trabalhadores estão desde 2006 sem uma política de cargos e salários. “Enquanto isto, o pessoal do setor administrativo tem sido promovido e nomeado a novos cargos”.

A crise só existe para quem está no chão de fábrica? Esta é principal pergunta feita pela categoria.

Vários trabalhadores estão com 2 férias vencidas, a empresa contrata empresas terceirizadas (desvalorizando a mão de obra e tirando direito dos trabalhadores) e não paga periculosidade para os trabalhadores que prestam serviços no metrô Belém, em linha energizada.

“Vale ressaltar que o metrô e todas as outras empresas pagam periculosidade e a Alstom insiste em não pagar”, informa David.

Além disto, o estado de greve é também pela redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem redução salarial. “Os trabalhadores e o Sindicato estão apostando no bom senso da empresa em resolver estas pendências”, finaliza o diretor.