Cerca de sete mil trabalhadores metalúrgicos participaram da assembleia geral realizada na noite desta sexta-feira (31), no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, e aprovaram greve dia 28 de abril, Dia Nacional de Luta pelos Direitos contra as reformas trabalhista, previdenciária e a terceirização geral do governo Temer, e em defesa dos direitos e da aposentadoria. A greve no dia 28 está sendo convocada pelas Centrais Sindicais.
A proposta de greve foi feita pelo presidente do Sindicato, Miguel Torres, aos trabalhadores presentes na assembleia, que teve que ser realizada na rua – Galvão Bueno, na Liberdade. Após aprovarem a greve, os trabalhadores saíram em passeata até a Praça João Mendes (centro).
“Estamos travando uma luta para que nós e nossos filhos tenhamos um futuro e o direito de trabalhar com registro em carteira, ter salário digno, fundo de garantia, férias, 13º, aposentadoria. Querem acabar com a Previdência Social, com a aposentadoria, com conquistas históricas da classe trabalhadora. Querem impor a jornada diferenciada zero hora, sem garantias, terceirizar geral, mas vamos derrotar tudo isso. No dia 28 de abril vamos fazer a maior greve que este País já viu, mandar um recado ao presidente Temer e ao Congresso Nacional e rejeitar as propostas do governo”, afirmou Miguel Torres.
Além das lideranças metalúrgicas – secretário-geral Arakém, diretora financeira Elza, secretário-geral da Força, Juruna; toda a diretoria e assessoria do Sindicato -, a assembleia contou com a presença de Chicão, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo; Mancha, dos metalúrgicos de São José dos Campos; Danilo, presidente da Força Sindical estadual; Bira, da CGTB, Carlos Ortiz, do Sindicato Nacional dos Aposentados.