Florianópolis é o palco da discussão sobre Assédio Moral. O evento que teve início hoje (25) pela manhã e deve se estender até o final de sexta-feira (26) abre o leque do pior dos delitos trabalhistas, o Assédio Moral.
O Assédio Moral é uma ameaça invisível, porém real no ambiente de trabalho e tão velha quanto as relações trabalhistas.
“Muitos trabalhadores acreditam que devem obedecer seus chefes independente da relação e isso não é verdade”, revelou Luiz Bittencourte, secretário de saúde da Força Sindical de SC. “O conceito de Assédio Moral é qualquer comportamento agressivo que visa, sobretudo a desqualificação e desmoralização profissional e a desestabilização emocional e moral do assediado”.
Nos últimos anos mais casos foram a julgamento e o que os especialistas afirmam é que houve uma intensificação, gravidade, amplitude e banalização das relações trabalhador x empregador.
“A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil e graças a discussões como essas os trabalhadores tem aprendido um pouco mais sobre o assunto”, lembra Bittencourte.
A forma mais comum de Assédio Moral é a humilhação. Quando o trabalhador é ofendido, menosprezado, inferiorizado ou ultrajados pelo empregador. É o mesmo que a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho ou no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas entre colegas de trabalho.
Poucas pessoas sabem do que se trata o Assédio Moral e isso pode levar a sérios problemas psicológicos aos trabalhadores”, afirmou o secretário de saúde da Força SC. “Condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados é o mais comum nos ambientes de trabalho”.
Fonte: Assessoria de imprensa da Força Sindical SC