Vamos, então, celebrar o 1º de Maio e saudar todos os trabalhadores e trabalhadoras, do passado e do presente, na esperança que as futuras gerações saibam que ao longo da História do Brasil o movimento sindical lutou muito para garantir melhores condições de trabalho e uma vida digna para todos.
Vale destacar que estamos celebrando também a memorável greve de julho de 1917, que durou mais de 50 dias, teve profundo impacto no movimento operário do País e serve de exemplo até hoje para as ações do movimento sindical.
Com visão histórica, consciência de classe e ânimo renovado com a greve geral, chegamos ao 1º de Maio com força total para amplificar nossas reivindicações pela retomada do desenvolvimento econômico do País, com valorização da indústria nacional, geração de emprego, trabalho decente e justiça social.
Iremos continuar dando a nossa resposta contra as “deformas” defendidas pelo governo Temer e que estão sendo aprovadas no Congresso Nacional, entre elas, o congelamento de investimentos em saúde e educação, a terceirização e as alterações da Previdência, que praticamente acabam com as aposentadorias, e na legislação trabalhista, que enfraquecem o movimento sindical e deixam os trabalhadores à mercê das imposições patronais.
O próximo passo é tentar dialogar com os Senadores para que não aprovem a reforma trabalhista aprovada na Câmara dos Deputados! É uma tarefa difícil, mas como nada na vida é fácil será fundamental o movimento sindical agir com unidade para pressionar o parlamento e o governo, mostrar a relevância de nossas ações para a sociedade brasileira e, por intermédio de nossa expressiva mídia sindical de luta, conquistar corações e mentes para a nossa luta.
Viva os trabalhadores e as trabalhadoras! Viva o movimento sindical! Viva o 1º de Maio!
Miguel Torres
presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical