“Para quem acha que a História havia terminado e que não tínhamos mais luta de classes, a conjuntura atual mostra exatamente o contrário. Estamos sim numa arena de conflitos: de um lado a burguesia, que nunca aceitou perder privilégios, apoiando a destruição dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários, e do outro a classe trabalhadora, organizada pelo movimento sindical, na luta pela manutenção e ampliação dos direitos.
E o próximo passo desta batalha, depois do sucesso da greve geral de 28 de abril, é intensificar as mobilizações contra as “reformas” da Previdência e trabalhista, aumentando a pressão sobre o governo e o Congresso Nacional, com vigília e acampamento permanentes em Brasília, corpo a corpo junto aos políticos em seus gabinetes, em aeroportos nos seus Estados de origem e nas regiões onde eles têm concentração de votos.
Precisamos conquistar apoio dos parlamentares indecisos, debatendo e explicando que as “reformas” não servem pra gerar empregos nem garantem a retomada do desenvolvimento do País, e fazer com que não aprovem estes ataques ao povo brasileiro.
Vamos continuar produzindo materiais de comunicação para distribuir para a população, compartilhar na Internet e conquistar mais e mais pessoas para o nosso lado, que é o lado justo da História!
Os metalúrgicos da CNTM apoiam a agenda de mobilizações aprovada pelas centrais sindicais e vão participar das ações unificadas no combate às “reformas” em todo o País, nas portas de fábrica, nas ruas, nas praças públicas, nas greves e na ocupação de Brasília (#ocupebrasília).
A luta não para! Ânimo, companheiros e companheiras! Vamos pra cima e vamos vencer!”
Miguel Torres
presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical