Fiesp rejeita redução da jornada no país para 40 horas semanais

DA REDAÇÃO – DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgou nota ontem dizendo que a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais não é capaz de criar mais empregos no país. A federação diz que há uso eleitoral do debate sobre a carga horária.

Segundo a Fiesp, o tema já é discutido entre trabalhadores e empresários e não deve ser imposto pelo governo.

Hoje, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), recebe representantes de centrais sindicais e de empresários para tentar chegar a um acordo sobre a votação da proposta de emenda constitucional que reduz a jornada.

Antes do encontro, sindicalistas da Força Sindical, CUT, CGTB, Nova Central, CTB e UGTT se reúnem para pressionar congressistas. A intenção de Temer é colocar o assunto em pauta neste semestre, já que depois de julho o Congresso deve ficar esvaziado.

As centrais dizem que, com menos horas por semana, serão criados cerca de 2 milhões de empregos.