Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força, participou, nesta quarta-feira (14), do debate que a FITMetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil)/CTB, presidida por Marcelino da Rocha, está realizando na Universidade Federal da Bahia, em Salvador.
O evento debate “A indústria e as Perspectivas da Classe Trabalhadora – Resistência, Luta e Desenvolvimento” e reúne dirigentes ligados a outras centrais e Dieese.
Miguel Torres defendeu as ações em defesa da produção e dos empregos e de resistência do movimento sindical em defesa dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários. “É na indústria que se dá o desenvolvimento maior de uma nação. Mas, no Brasil, não houve ainda uma política industrial de longo prazo — mas apenas lampejos. Precisamos de um plano nacional de desenvolvimento em que os trabalhadores participem”, afirmou.
O Brasil, segundo Miguel, está passando por uma desnacionalização – e não só na indústria. “O Brasil dá isenções para empresas de fora, que só criam empregos aqui para apertadores de parafuso. Precisamos manter a unidade dos trabalhadores, que querem a resolução de seus problemas e um futuro para o País. O Brasil Metalúrgico mostrou que é possível se unir em nome dos trabalhadores, seja qual for a central sindical ou a ideologia”.
Segundo Miguel, “os candidatos à Presidência da República devem deixar claro quais são suas posições sobre temas como a Previdência. Precisamos ter uma pauta conjunta para os trabalhadores e a população geral”, completou.
Revista- O presidente da FitMetal, marcelino, anunciou o lançamento da revista especial Indústria, Desenvolvimento e Trabalho e Manifesto da Categoria Metalúrgica – Em Defesa da Reindustrialização e do Desenvolvimento do Brasil. “Lançamos aqui, no Fórum Social Mundial 2018, a nossa revista. Com esses documentos, a FITMETAL reafirma a luta pela reindustrialização e o desenvolvimento do Brasil, além de renovar nossa confiança na unidade do sindicalismo metalúrgico, em busca de uma campanha salarial unificada no País e um contrato coletivo nacional”, afirmou
Participaram da mesa Paulo Cayres (CNM/CUT), Marcelino da Rocha (Fitmetal/CTB), Ana Georgina (Dieese), Ualace Moreira (Universidade Federal da Bahia) e Andreia Diniz/Fitmetal.