Em assembleia nesta terça-feira (27), com o diretor sindical Jesus e os assessores Noel e Casa Grande, os cerca de 70 trabalhadores da fábrica de fechaduras Pacri, na zona leste, aprovaram o fim da greve vitoriosa de quatro dias, iniciada no dia 21 passado.
A decisão foi tomada após a audiência realizada no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), ontem, 26 de março, que assegurou aos trabalhadores a manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive a cláusula de homologação das rescisões no Sindicato, até a assinatura da Convenção.
Com a greve eles conquistaram o primeiro acordo de PLR, e vão receber o benefício em duas parcelas, em julho deste ano e em janeiro de 2019. Também vão receber vale-refeição de R$ 18,50 e vale-transporte para horas extras realizadas em sábados, domingos e feriados.
A Pacri também se comprometeu a apresentar o Plano de Cargos e Salários em seis meses e assumiu dois dos quatro dias parados. Os trabalhadores vão compensar os outros dois nos últimos dias úteis dos meses de maio e julho deste ano (um dia de cada mês).
O tribunal também garantiu estabilidade de 90 dias no emprego.
O presidente do Sindicato, Miguel Torres, acompanhou toda a luta e parabenizou o diretor e sua equipe e também os trabalhadores pela mobilização. “A luta pelos direitos não é uma luta fácil. Os trabalhadores são muito pressionados pelas empresas, mas sentem que junto com o Sindicato o movimento se torna forte e o resultado é este que estamos vendo”, afirma.
Segundo Jesus, os trabalhadores ficaram bastante satisfeitos com a atuação do Sindicato, aprovaram a contribuição assistencial definida na campanha salarial e muitos se sindicalizaram.
A assembleia de hoje contou as presenças dos diretores Leninha, Alsira, Ortiz, Chico Pança, Ninja, Germano, Zé Luiz, Emerson, Curió, Paulão e respectivas equipes, e das assessorias do diretor Sílvio. O secretário-geral, Arakém, e outros diretores e diretoras do Sindicato também deram apoio ao diretor Jesus e aos trabalhadores desde o início da paralisação.