Trabalhadores da Prada seguem firmes na greve


Em assembleia nesta quinta-feira (3), os trabalhadores da empresa de embalagens metálicas Prada (zona sul) decidiram manter a greve iniciada ontem pelo atendimento de suas reivindicações: melhoria e redução dos valores do convênio médico, pagamento da PLR de 2017 e negociação da PLR de 2018, manutenção dos ônibus fretados.
Segundo o diretor sindical Carlão, que está à frente da greve, o convênio está cobrando muito dos trabalhadores, a empresa quer substituir o fretado por vale-transporte e diz que não tem dinheiro pra pagar a PLR, mas não apresenta dados. A empresa marcou uma reunião com o diretor e a comissão de fábrica para esta sexta-feira, e queria que os trabalhadores voltassem ao trabalho para aguardar o resultado da reunião. A proposta foi rejeitada na assembleia de hoje.
Segundo Carlão, 90% dos trabalhadores estão parados. Amanhã eles farão nova assembleia para deliberar sobre o resultado da reunião.
Além da equipe do diretor, a mobilização conta com o apoio e a participação de diretores(as) e assessores(as) do Sindicato, do secretário-geral, Arakém, e do presidente, Miguel Torres.
“Não vamos abrir mão de nenhum direito ou benefício conquistado com luta e sacrifícios. Os trabalhadores lutaram para ter convênio médico, ônibus, PLR e isso não pode ser retirado pela vontade da empresa”, disse Miguel.