FONTE: DCI
Tarifa de eletricidade residencial influenciou na alta da inflação
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou variação de 2,30%, no segundo trimestre de 2018.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,14%. Com este resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 4,43% no período.
Na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre de 2018, o IPC-3i registrou acréscimo de 1,41 ponto percentual, passando de 0,89% para 2,30%.
Seis das oito classes de despesa componentes do indicador registraram aumento no período. A principal contribuição para o avanço partiu do grupo Habitação, ao passar de 0,07% para 3,08%.
O item que mais influenciou o comportamento desta classe foi tarifa de eletricidade residencial, que variou 13,97%, no segundo trimestre, contra -2,05%, no anterior.
Contribuíram também para o avanço da taxa do IPC-3i os grupos: Alimentação (1,41% para 2,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,59% para 2,55%), Transportes (1,61% para 2,39%), Vestuário (-0,02% para 1,05%) e também Comunicação (-0,13% para 0,09%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,73% para -0,98%) e Despesas Diversas (0,62% para 0,35%) apresentaram decréscimo no mês passado.
Índice de preços
A FGV divulgou também que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,41%, no primeiro decêndio de julho, registrando taxa inferior a apurada em junho, quando o índice havia subido 1,50%.
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,34%, no primeiro decêndio de julho. No mesmo período do mês de junho, o índice havia sido de 2,06%.
Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram 0,59% em julho, após registrarem alta de 1,98% no mês anterior.
Contribuiu para o movimento o subgrupo alimentos in natura (de 9,70% para -8,60%.) O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 2,22%, contra 2,76%. A principal influência para este recuo partiu do subgrupo suprimentos (de 5,46% para 1,73%).