Jaelcio Santana

1º DE MAIO UNIFICADO – As centrais sindicais lançaram na terça-feira, dia 13, no Viaduto do Chá, na região central de São Paulo, o 1º de Maio Unificado. Com o lema: “Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos”, o evento será realizado na Praça Campo de Bagatelle, próximo ao Metro Santana, na zona norte da capital.
O lançamento aconteceu no Viaduto do Chá, centro da cidade, com a participação das cinco centrais envolvidas: Força Sindical, CGTB, CTB, Nova Central Sindical e UGT.
As entidades atambém incluíram bandeiras como redução semanal da jornada de trabalho para 40 horas sem o corte nos salários, trabalho decente e o fim do fator previdenciário.

Prêmios
Durante o lançamento, os sindicalistas distribuíram jornais e cupons que vão possibilitar aos trabalhadores concorrerem a 15 carros zero quilômetro e a um caminhão de prêmios, durante a  comemoração do Dia do Trabalho, que neste ano voltará para a Praça Campo de Bagatelle, na Zona Norte.
Quem participar da festa poderá assistir a shows gratuitos de artistas consagrados durante o dia inteiro, assim como participoar do ato político, afirmou o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira, destacou a importância de o Brasil pegar o trilho do desenvolvimento e lutar contra as importações irregulares que tiram os empregos no País.
José Calixto Ramos, presidente da Nova Central, falou da importância  dos trabalhadores participarem  da comemoração do 1º de Maio. “Será um dia de diversão e também de reflexão, especialmente sobre as bandeiras defendidas pelas centrais”.

Sociedade mais justa
José Gonzaga da Cruz, da UGT, defendeu a redução das taxas de juros e uma sociedade mais justa para o País. Já Nivaldo Santana, da CTB, observou ser necessário o desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos, além do controle do  câmbio.
Durante o ato, dirigentes de vários sindicatos fizeram discursos conclamando a população a participar do 1º de Maio, como gráficos, metalúrgicos, químicos, alimentação, telefônicos, costureiras, edifícios e comerciários.
Pela Força Sindical conduziram o ato o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Roberto Sargento, e Paulo Viana, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de São Paulo.

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