Os atos contra a reforma da Previdência, realizados em todo o País no dia 22 de março de 2019, demonstraram que o movimento sindical e os movimentos sociais, com apoio do Dieese, estão no caminho certo em defesa das aposentadorias e dos demais direitos da classe trabalhadora.

O Brasil todo já sabe que a reforma da Previdência do governo, em tramitação no Congresso Nacional, não acabará com os privilégios e só servirá para beneficiar os planos privados dos bancos. Se for aprovada, esta nefasta reforma vai acabar com as aposentadorias públicas e irá empobrecer cada vez mais a população brasileira.

Diante deste grave risco social, continuaremos mobilizando os trabalhadores e a sociedade brasileira em geral, com debates e informação, exigindo dos parlamentares em Brasília um compromisso para que não votem nesta reforma.
E, dependendo do andamento da proposta no Congresso, organizaremos mais protestos e greves rumo a uma grande greve geral no Brasil.

Queremos um sistema da previdência robusto, dentro dos preceitos constitucionais de solidariedade e justiça social, sem privilégios. Somos totalmente favoráveis ao diálogo sobre o tema, mas não aceitaremos de jeito nenhum a imposição desta proposta do governo que, ao contrário do que havia propagado, é a destruição da família em vários sentidos: econômico, social e pessoal.

Miguel Torres
presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes