O evento contou com a participação de diversos dirigentes de entidades sindicais da China, da Rússia, da Itália, Portugal, França, Angola, Cabo verde, Moçambique, Panamá, El Salvador, Haiti, México, Colômbia, Chile, Peru, Paraguai, Venezuela, Espanha, Republica Dominicana, Equador, além dos dirigentes nacionais das entidades e diversos setores filiados a Força Sindical.VEJA A ÍNTEGRA DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PROMOVIDA PELA FORÇA SINDICALMiguel Torres, presidente da Força Sindical, iniciou o encontro pedindo um minuto de silencio em memória das vítimas da Covid-19 em todo o mundo e lembrou que no Brasil o número de mortos ultrapassou os 300 mil. Em seguida, Torres saudou a presença de todas as lideranças sindicais e ressaltou que a participação expressiva neste evento anima e incentiva o movimento sindical e, apesar desta terrível pandemia da COVID 19, os trabalhadores e o sindicalismo continuam vivos e dispostos a manter a luta, com unidade de ação em defesa dos direitos dos trabalhadores em todos os países do mundo.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO DISCURSO DO PRESIDENTE DA FORÇA SINDICAL

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna) destacou que um terrível vírus de natureza, que ainda não temos claro sua origem, e nem a sua verdadeira dimensão e letalidade no conjunto da humanidade apresenta cifras alarmantes de mais de 2.3 milhões mortos no mundo, as sequelas que deixa nas pessoas contaminadas, os milhões de desempregados, os problemas psicológicos e mentais na população, a precarização do trabalho, a crises econômica, política e social, entre outras consequências”, lamentou em sua fala.

O sindicalista alertou ainda que a atual crise deixa evidente a decadência e os graves problemas estruturas do atual modelo econômico e governamental em nosso país. “Não há dúvida que a população precisa de sistemas de saúde e seguridade social mais consistentes, eficazes e justos, emprego e distribuição de renda, trabalho decente, e valorização do salário mínimo, renda mínima para a população mais vulnerável, investimentos produtivos e com responsabilidade social, enfim, precisamos de um novo modelo de desenvolvimento sustentável para o fortalecimento da democracia e a dignidade humana”, afirmou o sindicalista.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO DISCURSO DO SECRETÁRIO-GERAL DA FORÇA SINDICAL

Veja o que disseram alguns dirigentes da Força Sindical

VANDER MESSIAS (Presidente da Força Sindical/MG) – a Força Sindical é uma importante protagonista no movimento sindical brasileiro e internacional e, ao lado das demais centrais sindicais brasileiras e entidade sindicais internacionais tem lutado ao longo destes 30 anos em defesa dos direitos trabalhistas e sociais. E hoje mais do que nunca lutamos contra os ataques do atual governo brasileiro a nossa democracia e aos movimentos sindical e sociais brasileiros.

MARIA AUXILIADORA (secretária Nacional de Políticas para as Mulheres) – Uma importante conferência com a representação de diversos dirigentes internacionais que fortalece a luta da classe trabalhadora a nível internacional em defesa dos direitos. Desde o início nossa Central lutou para que as mulheres ocupassem seus espaços nas direções das entidades sindicais e tem sido protagonista no avanço das conquistas às mulheres. Uma saudação especial as nossas companheiras, Nair Goulart e Neusa Barbosa, que me antecederam na liderança desta importante Secretaria.

EDSON BICALHO (secretário Internacional Adjunto para o Mercosul) – A solidariedade internacional é fundamental neste momento em que vivemos no Brasil e no mundo, para combater a Pandemia da Covid-19 e os retrocessos e ataques aos direitos dos trabalhadores. Força Sindical exerce um papel importante por sempre promover um importante diálogo com dirigentes sindicais de todas as nações.

EUNICE CABRAL (Vice-presidente da Força Sindical) – Uma honra participar de um encontro internacional para celebrar os 30 anos da nossa Central com a presença de tantas lideranças sindicais internacionais. Mesmo diante de todas as dificuldades realizamos nos últimos tempos importantes intercâmbios para fortalecer a unidade da classe trabalhadora e dos movimentos sociais no mundo inteiro.

MONICA VELOSO (secretária Internacional Adjunta para a Europa) – Tive a honra de participar da construção de uma nova central que tivesse um projeto para o brasil, que olhasse para os trabalhadores com uma visão cidadã, além do seu local de trabalho. Inovamos iniciativas e ações e identidade sindical mais ampla pensando no papel dos trabalhadores dentro da sociedade e esta característica ampliou a representatividade da nossa central que vem desenvolvendo uma ampla política sindical regional e internacional dando voz e dignidade a todos os trabalhadores.

ROGÉRIO FERNANDES (dirigente da Força Sindical) – alertou aos participantes sobre o momento caótico que vivemos, ressaltou que a saúde e a economia brasileiras estão colapsando e o governo federal está totalmente atrasado nas medidas necessárias para o enfrentamento desta crise sem precedentes e pediu apoio aos companheiros internacionais que levem as denúncias aos órgãos internacionais para que medidas contra a postura do governo brasileiro sejam tomadas.

Os dirigentes sindicais internacionais foram unanimes ao destacar o papel de protagonismo da Força Sindical na luta da classe trabalhadora e seu importante papel no desenvolvimento de um forte diálogo com entidades sindicais internacionais, fortalecendo a luta unitária da classe trabalhadora em todo o mundo.

Eles ressaltaram que a unidade do movimento sindical sempre foi fundamental e agora, mais do que nunca, diante da crise sanitária mundial que atravessamos em razão da Pandemia da Covid-19, os trabalhadores do mundo inteiro devem estar mobilizados para proteger os direitos fundamentais da população mundial e contra os ataques às democracias pelo Mundo, inclusive no Brasil, onde o atual governo, na figura do Presidente Bolsonaro, tem promovido diversos ataques a democracia e aos direitos sociais e trabalhistas.

FONTE: Assessoria de Imprensa da Força Sindical