Fale com o Presidente Miguel Torres
11 3388.1073 Central de Atendimento 11 3388.1073

Diretor Luisinho participa de Assembleia do Diesat

O diretor Luís Carlos de Oliveira, o Luisinho, dos departamentos de Saúde do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Força Sindical, participou nesta quarta, 9, de uma Aassembleia Geral do Diesat – Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisa de Saúde e dos Ambientes de Trabalho organização de ações futuras da entidade.

O DIESAT – Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisa de Saúde e dos Ambientes de Trabalho, foi criado em 1980 para ser um instrumento dos trabalhadores e das trabalhadoras a fim de dar voz e saber no campo Saúde do Trabalhador, quanto a real situação das condições de trabalho e saúde no Brasil.

O DIESAT é uma entidade criada e mantida pelo movimento sindical a mais 41 anos, surgindo no germinar do novo sindicalismo através das primeiras Semanas de Saúde do Trabalhador – SEMSAT, onde diferentes trabalhadores, acadêmicos e profissionais de saúde debatiam as morfologias e vulneráveis condições relacionadas ao trabalho, as estatísticas oficiais que apontavam mais de 1,5 milhões de acidentes e adoecimentos pelo trabalho, as fragilidades do sistema de informações da previdência e saúde,o crescente processo de subnotificação, a falta de acesso à informação e formação e a falta de políticas públicas.

O DIESAT é responsável pelas primeiras e principais pesquisas e estudos sobre a saúde dos trabalhadores, produzidas em conjunto e com a participação ativa dos sindicatos e trabalhadores. Ao longo de sua existência, vários trabalhos e ações importantes do DIESAT tornaram-se um marco referencial e histórico na luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho.

O mundo do trabalho sofreu profundas metamorfoses nas últimas décadas, o que gerou transformações nos processos produtivos e nos processos de trabalho no país, com a regulação e o aumento exponencial das subcontratações (terceirização, quarteirização, quinteirização etc.), precarização e informalidade. Quaisquer que sejam os tipos de processos produtivos (industriais, mineração, serviços, comércio etc.), neles estão presentes a pressão pelo aumento de produtividade e a intensificação de jornadas, o que resulta na precarização das relações de trabalho, a perda de postos, a exigência de polivalência, a desestruturação do poder sindical e o aumento da ocorrência de doenças, óbitos e riscos de acidentes relacionados ao trabalho.

Para a manutenção da força de trabalho é preciso fortalecer mecanismos de proteção social que assegurem sua produção e reprodução, no atendimento das demandas do capital. O que não significa dizer que a política social não conceda arranjos, com muita luta da classe trabalhadora, garantindo um trabalho seguro e reverberando melhorias de condições de vida e trabalho que dão concretude à existência da classe trabalhadora.

Na atual conjuntura, as dificuldades de acesso às políticas sociais e o adoecimento físico e mental somado ao contexto de pandemia, têm ampliado os desafios da atuação sindical na promoção e defesa da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras.

Folder DIESAT