A Força Sindical e os sindicatos filiados definiram como prioridades para os próximos meses a luta pela aprovação de um sistema de proteção ao emprego nos moldes do que foi implementado anos atrás na Alemanha.
Outra decisão das entidades do campo da Força Sindical é que os trabalhadores têm de participar como protagonistas das eleições de outubro deste ano para aumentar a bancada trabalhista no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas.
É fundamental proteger os empregos para evitar demissões e rotatividade da mão de obra, e cortar gastos do governo com pagamentos do seguro desemprego e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Em resumo, queremos que quando a crise econômica interna ou externa causar prejuízo a um setor empresarial ou a uma unidade fabril seja usado o sistema de proteção ao emprego, diminuindo a jornada de trabalho com a manutenção da renda mensal do assalariado.
Se aumentarmos a bancada sindical do Congresso, hoje com 91 parlamentares, para um número significativo, poderemos aprovar as propostas das Centrais Sindicais que constam da Pauta Trabalhista.
Entre outras bandeiras, defendemos a redução da jornada de trabalho, fim do Fator Previdenciário, revogação do projeto de lei que amplia a terceirização, os direitos sindicais e negociação coletiva e a valorização da política de recuperação do poder de compra do salário mínimo.
Caso não haja grande alteração na composição do Parlamento – os patrões têm hoje 273 parlamentares — dificilmente alcançaremos nossas reivindicações, que, no conjunto, propõem um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho e aumento da renda.