A crescente desindustrialização Nacional

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“O processo acelerado de desindustrialização que o nosso País vem enfrentando, com queda na produção, no consumo e com aumento do desemprego – perto de 1 milhão de postos de trabalho foram ceifados nos últimos 12 meses até agosto –, vem trazendo prejuízos incalculáveis à indústria nacional e à classe trabalhadora.

A inflação em disparada, somada ao crédito caro devido aos constantes aumentos dos juros, afetam o poder de compra das famílias e elevam o nível de endividamento das pessoas, fazendo com que os estoques do comércio aumentem, os comerciantes reduzam suas encomendas e, consequentemente, a indústria corte a produção e os empregos.

Um círculo vicioso de difícil solução, uma vez que, com todos os impedimentos elencados, além do excesso de impostos e de burocracia, e com a falta de mão de obra qualificada, a indústria torna-se impossibilitada de competir em pé de igualdade com os produtos importados.

A verdade é que o governo, com sua política econômica equivocada – apesar de todos os alertas da Força Sindical –, é o grande culpado por tudo o que está acontecendo. Priorizar rentistas e banqueiros, em detrimento dos trabalhadores, nunca foi o certo a fazer. A economia tem de ser impulsionada, as indústrias têm de voltar a produzir e os empregos têm de ser mantidos.

Mas, para isto, o governo tem de se mexer!”

Miguel Torres
presidente do Sindicato, CNTM, Força Sindical