Os dirigentes metalúrgicos do Estado de São Paulo, ligados à Força Sindical, reivindicam desde 2010 o Vale Cultura para a categoria, por entendermos que a classe trabalhadora tem o direito de ser beneficiada com produtos da área cultural.
Nossa ideia é que com o Vale Cultura os trabalhadores possam comprar livros, DVDs, CDs, obras de artes visuais, instrumentos musicais e ingressos para cinemas, museus, apresentações musicais, circenses, de teatro e de dança, entre outros espetáculos, pagar cursos de arte e cultura e adquirir serviços culturais pela internet.
A boa notícia é que o Ministério da Cultura acaba de lançar um Plano Nacional de Cultura, com 53 metas para a sociedade brasileira, contemplando o Programa de Cultura do Trabalhador (Vale Cultura), um benefício que empresas poderão conceder aos funcionários utilizando a renúncia fiscal. O Programa ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, onde está em tramitação, e sancionado pela Presidência da República.
Os trabalhadores conquistaram direitos políticos, econômicos e sociais (que lutamos para que sejam ampliados permanentemente) e podem obter também importantes avanços pessoais e profissionais ao conquistar um direito mais amplo à cultura. Tenho certeza de que o Vale Cultura será muito bem aceito pelos trabalhadores e suas famílias, criará ambientes sociais mais saudáveis, fomentará a produção cultural, gerará empregos no setor e, portanto, contribuirá também com o Brasil no enfrentamento das crises econômicas.
As empresas que tiverem um olhar atento a estas possibilidades, e colocarem em prática o Vale Cultura para os trabalhadores, sairão com uma imagem institucional fortalecida perante a sociedade. Do nosso lado, o sindical, defenderei a continuidade da inclusão deste tema na pauta de reivindicações das campanhas salariais. Arte e cultura não são coisas supérfluas nem privilégio dos segmentos mais abastados da sociedade. São direitos que precisamos conquistar para todos!.